Homem, esposa, irmã e sobrinha lideravam quadrilha de tráfico de drogas e outros crimes em Pernambuco
A Polícia Civil desvendou as ações
de uma organização criminosa que traficava drogas no interior de Pernambuco e
tinha como integrantes pessoas da mesma família. Segundo a corporação, o
principal alvo da Operação Vórtice, realizada em Limoeiro, no
Agreste, atuava com esposa, irmã e sobrinha.
Os detalhes
da operação, deflagrada na quinta (15), foram divulgados nesta segunda (19),
durante entrevista coletiva concedida na sede da Polícia Civil, no Recife. Ao
todo, a polícia cumpriu dez dos 13 mandados e prisão e efetuou três capturas em
flagrante.
Segundo a polícia, o principal alvo
da operação foi identificado como E.R.B. Alvo de um dos mandados de prisão, ele
tem passagens anteriores por tráfico de drogas, roubo, associação criminosa,
furto e receptação.
A esposa dele, identificada como
D.M.M.S., também foi alvo de mandados de prisão e de busca e apreensão. A
polícia disse que ela era conhecida como “a primeira dama do morro” e tinha
liderança no grupo, como o marido.
A irmã do principal investigado na
organização foi identificada como E.R.B. Alvo de mandados de prisão e de busca,
ela era, segundo as investigações, a substituta do chefe da quadrilha quando
ele se ausentava.
Também foi apontada como a
responsável pela compra de toda a droga da organização criminosa e pelo
transporte dos entorpecentes.
Além disso, outros homens que
participavam da quadrilha já estavam presos no presídio de Limoeiro. Uma mulher
atuava diretamente na venda de drogas.
De acordo com a polícia, a operação
foi batizada de "Vórtice”, por fazer menção ao movimento forte e giratório,
no sentido de “limpar” a área do tráfico de drogas.
Segundo a delegada Betânia Tavares
as investigações mostraram como a organização atuava. “Tinha o líder, a mulher,
irmã e sobrinhos. Os familiares faziam e divisão dos valores e das tarefas.
São, ao menos, cinco pessoas da família”, afirmou a policial.
Ainda de acordo com informações da
delegada ao G1 PE, os demais integrantes traficavam e vendiam. Eles tinham
ajuda de presidiários, que cooperavam com o líder.
Betânia Tavares disse que os
envolvidos foram autuados por vários crimes, como tráfico de entorpecentes,
associação para o tráfico, corrupção de menores, furto qualificado, receptação
dolosa e posse e porte de arma de fogo.
Durante a ação, foram apreendidos
armas, drogas e dinheiro, além de celulares. Ao todo, foram mobilizados 80
policiais civis, entre agentes, delegados e escrivães na operação, que também
teve atuação de 30 policiais militares.
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