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Barroso nega pedido para anular buscas da PF em gabinete de líder do governo no Senado

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O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou pedido da defesa do líder do governo no Senado, senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), para anular as buscas feitas no ano passado pela Polícia Federal no gabinete do parlamentar.

Fernando Bezerra foi alvo da Operação Desintegração, que investiga suposto pagamento de propina ao parlamentar. A PF recolheu materiais no gabinete do senador e também em casas dele. A operação foi autorizada por Barroso.

A defesa do senador afirma que os policiais deixaram de fundamentar as apreensões de todos os objetos e documentos levados. Inicialmente, também tinha questionado a apresentação da íntegra da decisão que autorizou a operação, mas retificou essa informação.
PGR considera legal operação da PF no Gabinete do Líder do Governo no Senado
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Na decisão, Barroso afirma que somente foram apreendidos objetos relevantes à investigação. “Finalizada a perícia, verificou-se que, de fato, havia elementos relevantes para a investigação nas mídias apreendidas”, afirmou o ministro.

Barroso diz ainda que a PF relatou ter encontrado planilhas no computador utilizado pela chefe de gabinete de Bezerra, Maria Adyleane, que podem indicar que a Bari Automóveis Ltda., uma das empresas utilizadas para o suposto repasse de valores no esquema investigado, pertenceria, na verdade, ao senador.

“Tais indícios se reforçam por diálogos verificados em um dos celulares apreendidos entre o Senador e seu primo Lauro Coelho – o que demonstra, igualmente, a relevância da medida”, diz Barroso.

“As especificações constantes da decisão por meio da qual autorizei a busca e apreensão tinham por objetivo evitar que a medida cautelar promovesse interferência indevida nos gabinetes no Senado Federal. Essa finalidade foi plenamente atingida, na medida em as autoridades policiais foram bastante cautelosas na seleção e apreensão do material, bem como na apresentação das respectivas justificativas”, completou o ministro.

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