Cúmplice do policial acusado de matar o personal Giovanny Diniz ainda não foi identificado; carro utilizado no crime foi apreendido
A pessoa que teria agido como cúmplice do policial militar Murilo Ribeiro Araújo no crime que vitimou o personal trainer Giovanny Diniz Carvalho, 36 anos, no último dia 21 de outubro, no bairro Vila Mocó, em Petrolina, ainda não foi identificada pela polícia. Ao Portal Preto no Branco, a Polícia Civil informou que diligências estão sendo realizadas para identificar quem ajudou o suspeito durante o homicídio.
De acordo com o juiz Frederico Ataíde Barbosa Damato, do Tribunal de Justiça de Pernambuco, uma outra pessoa teria participado do crime dirigido o carro do atirador e auxiliado na fuga, segundo a investigação. O veículo utilizado foi localizado e apreendido na última sexta-feira (01), durante uma operação de cumprimento de mandados de busca e apreensão em endereços direcionados ao suspeito do crime.
O carro foi encaminhado ao Instituto de Criminalística (IC) para perícia. A PC informou ainda que o inquérito policial foi encaminhado para a justiça com a autoria do crime e novas diligências devem ser realizadas.
Crime
Giovanny Diniz foi assassinado a tiros na noite do último dia 21 de outubro, no bairro Vila Mocó, em Petrolina. As investigações apontam que os assassinos estavam em um veículo Gol, que estacionou às 18h33, atrás do carro de Giovanny, local onde o personal trainer deixava seu carro estacionado na frente do prédio onde morava.
Por volta das 19h30, quando a vítima sai de casa e vai até o veículo, foi surpreendido pelo assassino, que efetuou disparos de arma de fogo contra o personal, que ainda tentou se defender, mas foi atingido e morreu ainda no local.
Segundo o juiz Ataíde Barbosa Damato, há indícios de que o PM Murilo Ribeiro agiu motivado por ciúmes e já tinha histórico de ameaças contra a vítima. O acusado deletou o perfil no Instagram logo após o crime.
A investigação também confirma que Giovanny Diniz trabalhava como personal trainer de uma ex-companheira do policial. Familiares da vítima informaram que o personal estava, há alguns meses, recebendo ameaças do PM por meio de mensagens e ligações. O acusado ainda teria ido até a academia onde Giovanny trabalhava para intimidá-lo.
Giovanny Diniz era viúvo da também personal trainer, Aila Pimenta, que morreu em fevereiro deste ano, vítima de descarga elétrica na residência em que morava. Ele também sofreu a descarga elétrica ao tentar salvar a esposa e ficou internado no Hospital Regional de Juazeiro, onde se recuperou do acidente.
O casal tinha três filhos pequenos.
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