Prefeitura de Juazeiro inicia Semana Escolar de Combate à Violência Contra a Mulher e tem aprovação dos alunos e professores
Em alusão ao mês da Mulher, a Prefeitura de Juazeiro, através da Secretaria de Educação e Juventude (Seduc), iniciou nesta segunda-feira (13), a ‘Semana Escolar de Combate à Violência Contra a Mulher’, que tem uma programação voltada para estudantes do ensino fundamental II, com rodas de diálogo, sobre o tema. A ação conta com a parceria do Cento Integrado de Atendimento à Mulher (CIAM) e da Ronda Maria da Penha, da Polícia Militar (PM). O primeiro dia de trabalho, aconteceu nas escolas Anália Barbosa, no João Paulo II e na Escola Mandacaru, no Jardim Primavera.
“A semana escolar de combate à violência contra a mulher, foi instituída, a partir da lei 14.164/2021 que estabelece tanto a implementação da semana, como a inclusão de conteúdo dessa temática no currículo escolar. Então estabelecemos uma parceria com a Ronda Maria da Penha e o CIAM, para a realização das rodas de diálogo e oficinas, votadas para a temática da violência contra a mulher, nas escolas da rede municipal”, destaca a assistente social, do projeto Humanizar, Sandra Damásio, que palestrou na Escola Amália Bárbara.
A aluna Jessica Santos Dias do 8º ano da escola Mandacaru, avaliou como positiva a oficina com os estudantes. “Muito importante ter essa oficina aqui na nossa escola, para que possamos aprender mais sobre o tema, e sabermos como combater e se sair de qualquer tipo de violência contra nós mulheres. Aprendemos como proceder quando isso acontecer com a gente, ou quando presenciarmos esse tipo de violência com outras mulheres. Agora sei que o melhor meio é a denúncia as autoridades competentes”, disse a estudante de 13 anos.
“Foi um espetáculo, é mais um suporte que a Seduc traz para nós professores, pois temos dificuldades para trabalhar esse tema com adolescentes violentadas, mesmo tendo todo o conhecimento e suporte pedagógico. Foi muito bom ter essa roda de conversa com os profissionais do projeto Humanizar, pois é mais um aprendizado para nós sabermos como proceder com essas adolescentes, mesmo que a violência não tenha acontecido com elas, mas com um familiar”, avaliou a professora da Escola Mandacaru, Rosania Andrade.
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