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Ocorrência de trotes para 153 da GCM de Petrolina prejudica atendimento à população

 


Os trotes geram desperdício de tempo e de trabalho para os agentes, além de prejudicar ações em denúncias reais

 

As chamadas indevidas, conhecidas como trotes, são de grande frequência na Central de Atendimento no número 153, serviço 24 horas gratuito da Guarda Civil Municipal (GCM) de Petrolina. Por mês, o sistema de monitoramento da corporação recebe uma média de 1.500 ligações, sendo que 600 são consideradas falsas. Por dia, cerca de 20 ligações sem necessidade são atendidas.

 

O secretário executivo de Segurança Pública, Marcondes Inácio, alerta e explica os danos, consequências e prejuízos que esse tipo de ação irregular causa para o município, para o serviço e também para a população. “A Central recebe diariamente chamadas com os mais variados tipos de relatos de ocorrências, entre elas estão as ligações indevidas, e que na verdade os guardas poderiam estar atendendo a um chamado real e até salvando uma vida”, alertou Marcondes Inácio.

 

Conforme o Código Penal, artigo 340, provocar a ação de autoridade, comunicando a ocorrência de crime ou de contravenção que sabe não se ter verificado (trote) pode levar a pena de detenção que varia de um a seis meses, ou multa. No caso dos menores de idade, está previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) como infração gravíssima e quem comete deve ser encaminhado para a Vara da Infância e da Juventude. A legislação prevê medidas socioeducativas, de acordo com a gravidade da situação.

 

“A corporação pede que a população colabore acionando o serviço de denúncias de forma responsável”, frisou o secretário.

 

Central de Atendimento

 

A Central de Atendimento, 153, da GCM de Petrolina, foi implantada em 2013 como mais um aporte na segurança pública municipal e uma ferramenta no enfrentamento à criminalidade, sendo o atendimento realizado diariamente de forma gratuita, atuando 24h para atender diversas demandas da sociedade do município, tais como roubos, danos ao patrimônio público, violência doméstica, crime ambiental, entre outros.

 

O cidadão que utilizar o serviço deve informar a especificidade da ocorrência e o local onde a assistência é necessária.

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