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Aliados de Neto avaliam que chapa com Leão no Senado é 'robusta', mas perde caráter 'jovem'


Um evento na manhã desta quinta-feira (17) oficializou a aliança local entre o União Brasil, liderado na Bahia pelo ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (UB); e o Progressistas, comandado no estado pelo vice-governador João Leão (PP). A mudança de lado protagonizada pelo PP foi comemorada pelo principal grupo oposicionista e uma grande festa foi montada para receber com pompa o novo parceiro.

Aliados de ACM Neto, ouvidos sob a condição de anonimato, avaliam que a chegada de Leão para concorrer ao Senado ao lado do grupo oposicionista confere uma maior robustez à chapa majoritária liderada pelo ex-prefeito da capital.

 

Ao mesmo tempo, esses mesmos aliados veem um lado negativo na nova aliança. Confirmando a candidatura de Leão ao Senado, a chapa de ACM Neto perderá uma virtude que o grupo planejava explorar: o fator juventude. Neto sempre apontou o fator do "envelhecimento" na chapa adversária. 

 

Na avaliação desses aliados, ACM Neto, ao lado de Leão, não poderá mais se colocar como “o novo” na campanha eleitoral. O vice-governador possui 76 anos de idade e é uma figura carimbada da política baiana, considerado um cacique em Lauro de Freitas e tendo sido deputado federal por cinco mandatos.


Junto com Leão, chegam ao grupo de oposição, ao menos a princípio, um total de quatro deputados federais, oito deputados estaduais e 92 prefeitos espalhados por todo o estado. O PP é o segundo partido com mais prefeituras na Bahia, atrás apenas do PSD. A expectativa é que toda essa força se transforme em votos para ACM Neto.

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