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“Carnaval Para Ricos Pode?”, Questiona Leitor Sobre A Feijoada Do Dadau

 


Governador Rui Costa anunciou na segunda-feira (10) a redução de público em eventos. Presença máxima de público em eventos e estádios passa a ser de 3 mil pessoas com ocupação máxima de 50% da capacidade.

“Passamos de 4 mil casos ativos. Em dezembro, esse número estava próximo de 2 mil. Por isso, precisamos estabelecer novos parâmetros e novas restrições. Vamos ter que restringir, pois os números dispararam e são 300 pessoas internadas em UTI. O Brasil vive um novo surto e vamos ter que dar um passo atrás”, anunciou durante um evento na manhã desta segunda-feira, na capital baiana.

“O pré-colapso do sistema de emergência e o crescimento do caso de ativos foram os balizadores que nos guiaram a tomar essa decisão e as próximas daqui para frente”, disse.

Conselho Estadual de Saúde da Bahia (CES-BA) comemorou a coerência e a sensibilidade do governo em rever o decreto. Estamos num período onde há várias festas previstas e precisamos ouvir a ciência, o SUS e a sociedade civil para decidir se é o momento para isso”, diz Marcos Sampaio, presidente do Conselho Estadual de Saúde da Bahia.

A Feijoada do Dadau está marcada para acontecer no dia 30 de janeiro, na Chácara Bougainville. O promoter Dadau Barbosa garante que o evento vai acontecer obedecendo todas as normas sanitárias.

Nas redes sociais alguns leitores questionaram a realização do evento em meio ao aumento dos casos de covid e da síndrome gripal, justamente após a realização de festas, com o Pernalonga, que aconteceu no dia 26 de dezembro e reuniu milhares de pessoas.

“Que dizer que não vai ter carnaval, mas para quem tem dinheiro pode curtir o carnaval e depois infectar quem não foi. Carnaval para ricos pode?”, questionou um leitor.

Associação Brasileira de Promotores de Eventos (Abrape)

Responsável por pouco mais de 4% do PIB brasileiro, o setor de eventos foi um dos mais abalados pela pandemia da covid-19. Estima-se que as medidas restritivas impactaram 97% das empresas do setor, que deixaram de faturar ao menos R$ 230 bilhões em 2020 e 2021, segundo a Associação Brasileira de Promotores de Eventos (Abrape).

De acordo com a Abrape, neste ano, a ideia era de uma retomada de 100% da programação de eventos no país. Mas o surgimento de variantes, como a ômicron, já fez com que diversas cidades do país cancelassem festas de carnaval. Neste momento, o setor também tem de lidar com custos novos, provenientes dos protocolos — que são fundamentais —, além de um público potencialmente menorOs eventos virtuais, que ganharam espaço, devem continuar, mas muitos sentem falta do networking de qualidade existente nos fóruns presenciais.

Fonte: opára

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