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“Muitos estão deixando de rodar por conta do preço do combustível”, relata representante dos motoristas de aplicativo de Petrolina

 


A semana começa com protestos dos motoristas de aplicativo em Petrolina. Nesta segunda-feira (1°), a categoria promove uma paralisação de 24h. O preço do combustível é apenas uma das reivindicações dos condutores. Eles  também querem apoio do Poder Legislativo ou Executivo, para que leis possam beneficiar a classe.

Os motoristas alegam ser “inviável” atuar atualmente, já que as duas plataformas de serviço não reajustam os preços de serviços desde 2018. Ou seja, se faz urgente que as empresas deem uma contribuição aos condutores.

“Torna-se praticamente impossível [rodar]. Hoje em Petrolina se tiver rodando dois mil [profissionais] é muito. Porque muitos motoristas estão deixando de rodar porque não tem como sustentar o carro por conta do preço do combustível, relata o presidente da Associação de Motoristas por Aplicativo de Petrolina (AMAPETRO), Luciano Venceslau em entrevista ao programa Repercutindo com Daniel Campos, na Rádio Jornal Petrolina.

GNV pode ajudar, mas não é solução para todos

Uma aposta para desafogá-los neste momento é o Gás Natural Veicular (GNV), que deve começar a ser ofertado em dezembro. Contudo, nem todos têm capacidade de arcar com o GNV. Isso porque boa parte da categoria atua com veículo alugado, o que torna a situação ainda mais complicada.

A gente conta com alguém que possa estar estendendo a mão para a categoria e a gente possa continuar atendendo a população”, disse.

O presidente também ressaltou que taxistas e mototaxistas têm reajustes, mas os motoristas de aplicativo não, já que o poder está na mão das plataformas que ofertam o serviço. Durante a entrevista ele também lembrou que os motoboys promoveram um ato hoje, na Orla da cidade.

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