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Caso Beatriz: Mãe de criança morta há quase 7 anos, Lucinha Mota revela que vai a pé até o Recife para pressionar resolução do caso

 


Cansada de esperar pelo desvendamento do crime da filha ocorrido há quase 7 anos, a mãe da pequenas Bea triz Angélica Mota, Lucinha Mota realizará, em dezembro de 2021,  uma caminhada, percorrendo uma distância de 713. entre Petrolina, local onde a filha foi brutalmente assassinada dentro do Colégio Maria Auxiliadora, da rede privada da cidade, em 10 de dezembro de 2015.

Serão 25 dias de duração em busca de respostas, conta Lucinha. Beatriz encontrada morta com mais de 40 facadas, numa área próximo à quadra de esportes do colégio que realizava no dia, um evento de encerramento do ano letivo, e uma série de irregularidades foram encontradas durante as investigações, principalmente no quesito falta de segurança no acesso que ficou sem controle e o desligamento das câmeras de segurança no estabelecimento, o que tem dificultado, o desvendamento do crime que chocou e choca até hoje todo o Vale do São Francisco, o Nordeste e o Brasil.

A manifestação que sairá de Petrolina com destino ao Palácio Campo das Princesas, sede do governo do estado no Recife, tem como  objetivo  pressionar o Governo do Estado de Pernambuco a aceitar a cooperação dos peritos americanos e contribuir para a federalização das investigações do caso.

Lucinha Mota tem lutado para que o crime contra a filha seja esclarecido e os culpados, punidos (foto divulgação)

O ato, que será realizado juntamente com integrantes do grupo “Somos Todos Beatriz”, também  busca por um desfecho das investigações que estão prestes a completar seis anos sem respostas.

“Uma investigação que se arrasta cercada de erros, sabotagens, trocas constantes de delegados e não se chega a nenhuma resolução. Centenas de manifestações públicas das mais variadas formas já foram feitas. Todas as instâncias desse país e também do exterior já foram acionadas, ainda assim não há uma conclusão no inquérito. Esse movimento é vivo por causa do compromisso de toda a sociedade com a verdade e a justiça”,  destacou  o pai de Beatriz, Sandro Romilton Ferreira.

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