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Motoristas de caminhão planejam manifestação de 15 dias a partir de novembro

 

A relação entre o Governo Federal e os caminhoneiros está tensa e a categoria planeja uma paralisação de 15 dias, a partir da próxima segunda-feira (1°). Eles reclamam das constantes altas no preço dos combustíveis, especialmente do diesel e a falta de “tato” do Governo Federal em negociar com a classe.

O grupo quer um ato tão forte como o de 2018. A greve é convocada por associações de motoristas de caminhão, como a Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava).

Categoria quer leis e não “esmola”

O preço dos combustíveis é apenas um dos itens da pauta. Os motoristas de caminhão também pedem retorno da aposentadoria especial após 25 anos de contribuição ao INSS e a constitucionalidade do Piso Mínimo de Frete. A Abrava é presidida por Wallace Landim, o “Chorão”, que esteve à frente do ato de 2018, que parou o país por 10 dias.

Em entrevista ao Poder 360, ele garantiu que a categoria está mais forte e unida e pretende sim parar as atividades. “Essa é a palavra que foi deliberada pela categoria, na última reunião que a gente teve no Rio de Janeiro“, afirmou ao Poder 360. “A gente está numa situação pior do que em 2018 e se faz necessário [paralisar]”, enfatizou.

Bolsonaro não entende a situação, segundo Chorão

Eles também criticam o auxílio anunciado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), pois consideram a ajuda uma “esmola” que não resolve o real problema da classe.

“A gente achou que fosse uma piada, o presidente está sendo mal assessorado, ele não conhece o sistema de transporte […] A gente não precisa de esmola, a gente precisa de equidade. A gente precisa das leis que foram criadas“, salientou Landim.

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