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“Eu não vou na canetada congelar o preço de combustível”, afirma Bolsonaro

 


O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse nesta sexta-feira (08), em seu discurso na 1ª Feira Brasileira de Nióbio, em Campinas (SP), que ninguém aumenta os preços de mantimentos e combustível por vontade. Também afirmou que “não tem poder sobre a Petrobras” e que não pode congelar o preço dos combustíveis “na canetada”.

“Estamos já iniciando uma crise de fertilizantes no mundo. Reclamam do Brasil. Reclamam do Brasil, aumento de preço de mantimentos, de combustível. Ninguém faz isso por que quer. Eu não tenho poder sobre a Petrobras. Eu não vou na canetada congelar o preço de combustível. Muitos querem, mas já tivemos uma experiência de congelamento no passado”, afirmou Bolsonaro no evento.

Nesta sexta-feira a Petrobras anunciou reajuste médio de 7,2% para a gasolina e o GLP (gás de cozinha) nas refinarias a partir deste sábado (09). A estatal afirmou que o aumento é necessário devido às altas do barril do petróleo no mercado internacional.

Com o reajuste, o preço médio do litro da gasolina A (sem etanol anidro) vai sair de R$ 2,78 para R$ 2,98, ou seja, um aumento de R$ 0,20. Segundo a Petrobras, ao ser considerada a proporção obrigatória de 27% de etanol anidro, o aumento será, em média, de R$ 0,15 por litro para o consumidor final. O quilo do gás de cozinha vai subir, em média, R$ 0,26.

“Quando se fala em combustível, somos autossuficientes. Ah, mas por que o preço atrelado ao dólar? Eu posso agora rasgar contratos?”, disse o chefe do Executivo federal.

Na quinta-feira, o presidente já havia afirmado que o risco de desabastecimento no país no próximo ano é “seríssimo”, mas que o governo apresentará solução para o caso. Afirmou que até outubro o governo deve apresentar um programa emergencial de fertilizantes para contornar a eventual falta desses produtos agrícolas.

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