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Ministério Público do Rio pede suspensão do especial do Porta dos Fundos

Jesus (Gergório Duviiver) e seu namorado, Olando (Fábio Porchat), no especial de Natal do Porta dos Fundos (reproduçao/instagram @maxsalinaoficial)

A revolta pública de certas lideranças religiosas contra o especial de Natal do Porta dos Fundos ganhou um novo capítulo nesta quinta-feira (19). O Ministério Público do Rio se mostrou favorável à retirada do conteúdo do ar.

A promotora Bárbara Salomão Spier acatou o pedido da Associação Centro Dom Bosco de Fé e Cultura que pede a suspensão da exibição do “Especial de Natal Porta dos Fundos: a primeira tentação de Cristo” pela Netflix e uma indenização de R$ 2 milhões por danos morais e coletivos. A ação pede R$ 0.02 por cada brasileiro que professa a fé católica.

Fazer troça aos fundamentos da fé cristã, tão cara à grande parte da população brasileira, às vésperas de uma das principais datas do Cristianismo, não se sustenta ao argumento da liberdade de expressão. No caso entelado é flagrante o desrespeito praticado pelos réus, o que não é tolerável, eis que ultrapassam os limites admissíveis à liberdade de expressão artística”, escreveu Bárbara como justificativa para acatar o pedido.
O despacho foi baseada em uma decisão do ministro Marco Aurélio de Mello, do Supremo Tribunal Federal, que condenou a revista ‘Playboy’ por exibir uma foto da atriz Carol Castro nua com um rosário (terço) nas mãos.
Após o pronunciamento do Ministério Público a ação vai a juízo e pede a suspensão da íntegra do programa, trailers, making of e propagandas. Ainda pede uma multa diária de R$ 150 mil a cada dia de descumprimento de uma eventual decisão judicial a ser aplicada a Netflix e ao Porta dos Fundos.

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