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Pais fazem apelo para realizar cirurgia de filho que teve o braço fraturado durante o parto na Maternidade de Juazeiro

Adryel Dereck Oliveira tem dois meses.
Os pais de um bebê que nasceu na Maternidade de Juazeiro (BA) estão desesperados em busca de ajuda para realizar uma cirurgia na criança, que tem apenas dois meses de vida. Segundo Edilene da Silva Oliveira, mãe do pequeno Adryel Dereck Oliveira, o menino nasceu no dia 14 de dezembro, após ela ser transferida do Hospital Dom Malan (HDM), em Petrolina, para a maternidade da cidade baiana.
A recomendação do HDM, segundo ela, era para que fosse realizado um parto cesáreo, mas em Juazeiro foi feito um parto normal. Ela afirmou que durante o procedimento, o bebê teve o braço esquerdo e uma costela fraturados e um nervo do braço teria se rompido.
Desesperada, Edilene e o marido Dyego Pinheiro estão realizando uma campanha para arrecadar dinheiro e levar a criança para Salvador (BA) ou Recife (PE). O casal mora no distrito de Santana do Sobrado, zona rural do município de Casa Nova, no norte baiano.
Ele tem que passar por um neurocirurgião pediátrico e fazer todos os exames, para depois fazer a cirurgia. Aqui não faz. Só recebemos uma ligação da Secretaria de Saúde ontem, mas eles só queriam saber como estava meu filho e ficaram de entrar em contato novamente. Mas não podemos esperar mais”, disse Edilene, deixando seu contato telefônico para quem quiser ajudá-los: (87) 98801-0665.
Outro lado
O Blog procurou a Secretaria de Saúde (Sesau) de Juazeiro, que enviou uma nota falando sobre o caso. Acompanhem, na íntegra:
A Secretaria Municipal da Saúde informa que a paciente Edilene da Silva Oliveira Nunes deu entrada na emergência obstétrica do Hospital Materno Infantil de Juazeiro no dia 14/12/2018, proveniente do Dom Malan, em trabalho de parto avançado. Este o evoluiu dentro da normalidade até o período expulsivo. Na fase final do parto houve dificuldade na retirada dos ombros fetais, evento imprevisível, denominado de distócia de ombros, complicação na retirada do bebê devido ao não desprendimento dos ombros na bacia materna.
A Sesau informa ainda que, após retirada por completo, o recém-nascido foi assistido por um neonatologista e necessitou de fazer uso de oxigênio no berçário por cerca de 3 horas após o parto. Em seguida, permaneceu em alojamento conjunto com a mãe, o bebê permaneceu internado para maior vigilância da equipe até o dia 28/12/18. Neste período foi avaliado por ortopedista duas vezes, fez radiografia e imobilização do braço com fratura. Recebeu alta já com consulta marcada de retorno para o Centro Regional de Prevenção, Reabilitação e Inclusão Social (CERPRIS) para ser avaliado por ortopedista especialista em braço, e também por equipe multidisciplinar do serviço, inclusive neurologista e fisioterapeuta.
A Sesau está atenta ao caso e procederá com todas as medidas cabíveis de acompanhamento do bebê.

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