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Discussão sobre novo Plano Municipal de Saneamento Básico de Petrolina é marcada por polêmica

Para evitar uma possível conotação política sobre a discussão do novo Plano Municipal de Saneamento Básico de Petrolina, o prefeito Miguel Coelho achou por bem não garantir espaço aberto para perguntas ao público através do microfone.
A decisão gerou polêmica, já que alguns participantes se manifestaram da plateia contra o acordo e alguns chegaram a dizer que a ideia não se tratava de uma audiência pública e sim de uma consulta pública, onde perguntas poderiam ser feitas por escrito em um formulário ou por e-mail, no debate realizado na Fundação Nilo Coelho, com auditório lotado na manhã desta terça-feira (29).
Por alguns minutos, o que chamou a atenção foi a declaração do pesquisador em saneamento, professor e geólogo Davi Bruno, que reside em Petrolina, no Loteamento Recife há 4 meses.
O especialista chegou a interromper a fala de Miguel Coelho durante o encontro e o gestor pediu “educação” pelos argumentos abordados pelo munícipe, que em seguida concedeu entrevista à imprensa.
“Quando me deparei com a relação do Trata Brasil, onde diz que Petrolina aparece em 15º lugar, em saneamento básico, elaborei um relatório para contestar a questão da nossa posição, não somos uma das 100 melhores cidades em qualidade, e esse plano é totalmente diferente do que foi elaborado na gestão passada no ano de 2011, e tendenciosamente, não tivemos direito a usar o microfone, só 20% desse plano nos interessa, o resto são de dados do IBGE e do Trata Brasil”, disparou.
O professor justificou ainda que foi mal recebido pelo secretário de Infraestrutura, Mobilidade e Serviços Públicos Fred Machado.
“Eu procurei outro dia o secretário para comentar sobre o assunto e fui mal recebido porque ele me disse que a questão é de responsabilidade da Compesa”, disse o especialista na área de gestão ambiental.
Tão logo, a situação foi controlada e a nova licitação quanto à concessão dos serviços de água e esgoto na cidade deverá contar com a opinião da população nos próximos meses.

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