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Após ser hackeado, grupo “Mulheres contra Bolsonaro” fica fora do ar


Com mais de 2 milhões de pessoas, o grupo “Mulheres Unidas contra Bolsonaro” no Facebook sofreu um ataque cibernético na madrugada deste domingo (16/9) e está fora do ar. A própria rede social suspendeu a comunidade – com postagens contrárias ao presidenciável do PSL – após notar atividades suspeitas.
O Facebook diz que está trabalhando para restaurar o grupo. “O grupo foi temporariamente removido após detectarmos atividade suspeita. Estamos trabalhando para esclarecer o que aconteceu e restaurar o grupo às administradoras”, informou.
As administradoras da página receberam inúmeras ameaças pelo WhatsApp e Facebook, com os invasores afirmando que divulgariam dados pessoais delas e de suas famílias, caso a página não fosse extinta até a meia-noite de sexta-feira (14).
Ofensas também foram registradas na página invadida e suspensa pelo Facebook. Os hackers mudaram o nome do grupo para “Mulheres com Bolsonaro”. Confira abaixo.
Antes de ser invadido, o “Mulheres contra Bolsonaro” se definia como uma comunidade destinada “à união das mulheres de todo o Brasil (e as que moram fora do país) contra o avanço e fortalecimento do machismo, misoginia e outros tipos de preconceitos representados pelo candidato Jair Bolsonaro e seus eleitores”.
O candidato é rejeitado por 49% das mulheres, segundo pesquisa Datafolha. Vice-candidata à Presidência da República Manuela pela coligação O povo feliz de novo (PT/PCdoB/Pros), Manuela d’Ávila comentou o ataque cibernético em sua conta no Twitter:
Manuela
✔@ManuelaDavila
Atenção: os fascistas invadiram o grupo de 2 milhões de mulheres contra Bolsonaro presidente e alteraram seu nome. Força, meninas, estamos juntas 👊💪

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