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Prisão para o Caso Beatriz: Especulação, vazamento de informação ou agora vai?


Em novembro de 2017, mais de dois anos do assassinato da menina Beatriz Mota, assassinada no Colégio Maria Auxiliadora, em Petrolina, no dia 10 de dezembro de 2015 durante uma festa de formatura, a delegada Poliana Nery, quarta delegada a assumir o caso, passou a comandar as investigações.

Por solicitação da família, a delegada refez alguns passos e ouviu novamente algumas pessoas, que de alguma forma, tinham relação com a cena do crime, informou Sandro Romilton, pai de Beatriz, ao portal Preto no Branco.

No último dia 17 de abril, a delegada ouviu três pessoas relacionadas ao assassinato da criança, na época com 7 anos. Segundo informações colhidas pelo PNB, alguns nomes novos e outros que já tinham sido arrolados no caso voltaram à polícia para depor sobre o bárbaro crime.

A oitiva foi amplamente divulgada na imprensa regional e aumentou a expectativa da sociedade sanfranciscana que anseia pela elucidação do crime. Nos pais, amigos e familiares da criança reacendeu a esperança de que, finalmente, o trabalho da segurança pública de Pernambuco tivesse avançado e o caso fosse solucionado.

Três meses depois, nada de novo. A não ser especulações que circulam nos grupos de Whatsapp, alguns administrados por policiais, como se comenta à “boca miúda”.

Nesta quinta-feira (19) circulou uma informação ou boato, de que “a qualquer momento poderia ser decretada a prisão de um funcionário do colégio Maria Auxiliadora”.

Novamente o caso veio a tona e mexeu com o desejo da população, de saber que, pelo menos, o caso não esta parado. E que a ponta do “novelo” está sendo procurada.

Em contato com a família de Beatriz, soubemos que eles também foram pegos de surpresa pela mensagem que circulou nas redes sociais. Os pais seriam os primeiros a saber, certamente.

A polícia só fala com a imprensa sobre o assunto quando lhe convém. Quando o interesse de acompanhar o caso é do veículo, só silêncio. Desistimos de querer ouvi-la diante das tantas vezes negadas.

Mas nem a imprensa, nem a população suportam mais esse silêncio mortal. Nem suportam também as especulações, que volta e meia se propagam.

Ou, desta vez, não é especulação e a informação vazou da policia para os grupos de Whatsapp ?

Ou, ou, ou… São tantas as indagações que lembram um filme de conspiração. Um filme de terror que assistimos há quase 3 anos e que ainda não terminou. Um filme que nos marcou pela crueldade, pela impunidade, pela estupidez do (s) assassino (s). Nos marcou pela inoperância dos órgãos de segurança de Pernambuco e da sua falta de empatia com a dor dos pais e da sociedade. Muito mistério para um caso só.

Que este silêncio dos órgãos pernambucanos de segurança pública esteja sendo produtivo, é o que esperamos. Que ele produza uma resposta, em breve. Porque já demorou demais!

Este novelo deve ter uma ponta. Que se corra para achá-la.

Onde há fogo, há fumaça?

Tomara que as especulações ou “vazamento” de informação, tenham algum sentido desta vez. É o que esperamos!

(Da Redação por Sibelle Fonseca |Portal Preto no Branco )

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